Assim como a típica pergunta frequentemente feita aos comediantes – qual é o limite do humor? - surge para os profissionais de tecnologia: qual é o limite da inteligência artificial? Convenhamos que essa não é uma resposta fácil.
Historicamente, sempre que surge alguma tecnologia, surgem também as “teorias do apocalipse”. Foi assim na revolução industrial, com o surgimento do mobile, e é também no início dessa caminhada da inteligência artificial. Apesar dos momentos de dúvidas, muitos questionamentos e problematizações, o que deve acontecer, assim como nas outras vezes, é a adaptação das diferentes formas de trabalho e conexão com essas tecnologias.
Além da necessidade de adaptação e regulamentação, é imprescindível buscar ferramentas que auxiliam e dão celeridade aos trabalhos. A inteligência artificial não é o nosso futuro, ela já está acontecendo, e se não usada a favor das empresas, a tendência é perder competitividade de mercado.
O aumento da produtividade de programadores gerado pela IA impulsionará o PIB (Produto Interno Bruto) Global em US$ 1,5 trilhão (R$ 7,2 trilhões) até 2030, segundo projeções feitas pelo professor da Harvard Business School Marco Iansiti e pelo chefe-executivo do GitHub, Thomas Dohmke.
Os pesquisadores acreditam que um dos principais fatores de aceleração está conectado com o aumento de 30% em produtividade dos profissionais, o que justificaria o impulsionamento da economia global.
O estudo pressupõe que quanto maior a sinergia entre IA e humano, maior são os ganhos. Mesmo através das ferramentas, tudo depende de suporte humano, que tem a capacidade de levar em consideração a criatividade, suas experiências, capacidade decisória e pensamento crítico. O que muda é a economia de tempo em tarefas repetitivas.
Já existem no Brasil inúmeras ferramentas e serviços que usam a IA para otimizar o dia a dia dos profissionais e garantir celeridade as empresas, e a tendência é que cada vez mais essas tecnologias sejam aprimoradas e garantam uma produtividade ainda maior. Essa adaptação não é mais uma questão de interesse, mas sim uma necessidade.
Apesar desse momento parecer confuso, em que a IA surge de forma acelerada, é preciso lembrar que a tecnologia é só um meio. Métodos que funcionam hoje, podem não funcionar amanhã, e o que fará as empresas continuarem se destacando é a capacidade de dinamismo, inovação e adaptação.
Autora: Bruna Aosani - área de Marketing
